Disfunção do assoalho pélvico








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Fisioterapeuta que escolhe a Uroginecologia lida (e muito) com a disfunção do assoalho pélvico. Essa disfunção consiste em uma ampla gama de problemas que surgem quando a musculatura do assoalho pélvico não funciona adequadamente.

Os músculos desta região devem apoiar os vários órgãos localizados na cavidade pélvica, como bexiga, próstata, reto e órgãos reprodutivos femininos. Além disso, também estão relacionados com o funcionamento dos esfíncteres urinários e anal. Deste modo, alterações na musculatura pélvica podem resultar em disfunções urinária e intestinal.

A disfunção do assoalho pélvico tem origem em uma lesão dos nervos dos músculos da pélvis, sendo que a mesma pode ser causada por certos fatores como: obesidade, cirurgia, gestação, parto e menopausa. Alguns indivíduos aparentemente são mais propensos a desenvolver esta disfunção em decorrência de fatores hereditários ou do seu tipo de colágeno.

As manifestações clínicas que podem aparecer quando há disfunção do assoalho pélvico envolvem:

  • Constipação;
  • Sensação de esvaziamento incompleto do reto, o que pode ocasionar uma incontinência fecal, em decorrência do esforço repetitivo para eliminação das fezes ainda presentes no reto;
  • Prolapso dos órgãos pélvicos;
  • Incontinência urinária;
  • Disfunção sexual;
  • Dores crônicas (como a vulvodínia).

O diagnóstico desta condição é complicado, uma vez que não existe um exame específico para diagnosticar tal condição. Contudo, este deve ser feito com base em uma análise minuciosa do histórico e quadro clínico apresentado pelo paciente, juntamente com um exame físico.

O tratamento pode ser feito de diferentes formas:

  • Biofeedback: é a terapia mais comum no tratamento da disfunção do assoalho pélvico. Este é realizado com o auxílio de um fisioterapeuta, não é doloroso, e é eficaz em aproximadamente 75% dos casos.
  • Medicação: podem ser prescritos relaxantes musculares.
  • Técnicas de relaxamento: envolve banhos quentes, ioga e exercícios.
  • Cirurgia: quando o médico determina que a disfunção do assoalho pélvico resulta de uma retocele ou prolapso retal, a cirurgia pode ser necessária.
Por Débora Carvalho Meldau


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