Fisioterapia Pélvica e a Ginástica Hipopressiva




A fisioterapia pélvica é uma especialidade que busca fortalecer a região do assoalho pélvico, bem como prevenir doenças. O método pode ser indicado a casos como de incontinência urinária ou menopausa, mas é recomendado principalmente às gestantes – já que é capaz de evitar a incidência de traumas durante o parto.

Outra vantagem da fisioterapia pélvica diz respeito à vida sexual da mulher. É que, além de preparar o corpo para o parto, a técnica ainda aumenta a lubrificação e sensibilidade no canal vaginal.

Os músculos do assoalho pélvico (MAP) apresentam função de sustentar os órgãos pélvicos e manter as funções fisiológicas de armazenamento e eliminação dos produtos de excreção da bexiga e do reto. O levantador do ânus é um dos principais músculos do assoalho pélvico, sendo inervado pelo nervo pudendo e composto por fibras estriadas dos tipos I e II. O risco de disfunções do assoalho pélvico como incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitais aumenta quando os MAP perdem sua integridade.

No começo e no final dos exercícios, o profissional de fisioterapia pélvica deve utilizar a escala visual analógica (EVA) de dor e a escala subjetiva para o bem-estar. Com base nos resultados, ele poderá recomendar a atividade mais apropriada e quantificar a melhora da paciente após uma intervenção.

O tratamento fisioterápico para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) consiste na cinesioterapia. Mais de um terço das mulheres não consegue contrair corretamente sua MAP, simplesmente por não saberem onde ela e se localiza e como fazer para contraí-la (o que chamamos dificuldade proprioceptiva).

A ginástica hipopressiva é excelente para o treinamento da MAP deste tipo de mulher, porque ela tem a propriedade de movimentar a MAP sem a necessidade de uma contração consciente (por vontade própria). Como citamos, a MAP vem "de carona" junto com os órgãos que são elevados pela manobra. Aplicada para o tratamento de disfunções pélvicas, a ginástica hipopressiva é praticada em três fases:

1 – inspiração diafragmática lenta e profunda;

2 – expiração completa;

3 – aspiração diafragmática com contração dos músculos abdominais profundos, intercostais e elevação das cúpulas diafragmáticas

Seu objetivo é reduzir a pressão intra-abdominal fortalecendo a musculatura interna do abdômen, além de fortalecer o períneo e reduzir a compressão dos discos vertebrais na região lombar.

Além de servir como um excelente exercício para treinar a contração da MAP e dos abdominais, e mais do que isso, treinar a dissociação (contração isolada de cada musculatura) dessas duas contrações, estudos recentes vêm mostrando que a ginástica hipopressiva tem apresentado resultados na melhoria de prolapsos genitais dos mais diversos graus, como forma de reeducação e reposicionamento ativo dos órgãos pélvicos.

A ginástica hipopressiva é eficiente para diversos tratamentos como combater e tratar a incontinência urinária, tratar dores nas costas, lombalgias e melhorar a postura, melhorar o funcionamento do intestino, auxiliar na recuperação pós parto e melhorar a aparência do abdômen através do fortalecimento dos músculos e da diminuição da circunferência da cintura.




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