Recursos usados na Fisioterapia para Incontinência Urinária



A Fisioterapia Uroginecológica é a área da Fisioterapia que trabalha com a prevenção e reabilitação de disfunções relacionadas ao assoalho pélvico. Os músculos desta região têm a função de controlar a urina e as fezes, sustentar os órgãos pélvicos como a bexiga, útero, reto e favorecer uma atividade sexual prazerosa.  É importante lembrar, que a Fisioterapia Uroginecológica já foi reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO), desde 2009, um ganho para a área e fortalecimento da profissão, atuando nas disfunções genitourinárias e reprodutivas. Um novo termo tem sido discutido que é a Fisioterapia Pélvica, pois os profissionais da área também atuam com outras disfunções como as relacionadas à coloproctologia - especialidade médica que estuda as doenças do intestino grosso (também conhecido como cólon), reto e ânus.


Por cuidar dessa região do corpo, a Fisioterapia Pélvica vem sendo cada vez mais valorizada nas disfunções miccionais. Elas nem sempre estão relacionadas com a idade e o envelhecimento. Podem ocorrer em homens e mulheres, independentemente da idade e nível socioeconômico. A perda de urina pode causar problemas psicossociais, higiênicos e sexuais. Um grande número de pessoas que sofre com a incontinência urinária não procura ajuda profissional por vergonha ou por achar que esse problema é normal e se exclui do convívio social.

O tratamento fisioterapêutico é simples, indolor, de baixo custo e não invasivo.

Sendo qualquer uma delas:

– Incontinência urinária de esforço;

– Incontinência urinária de urgência;

– Incontinência urinária mista;

– Incontinência urinária pós-prostatectomia;

As técnicas mais utilizadas pela fisioterapia pélvica para o tratamento da incontinência urinária são:

– Treinamento dos músculos do assoalho pélvico: através de exercícios específicos, o paciente consegue identificar os músculos e realizar o treino individualizado para a disfunção apresentada.

– Biofeedback Eletromiográfico: através de sinais auditivos ou visuais, se consegue uma leitura e interpretação em tempo real da atividade elétrica das fibras musculares do assoalho pélvico, capacitando o paciente a identificar os músculos a serem trabalhados, aumentando a percepção sensorial, restabelecendo a coordenação e o controle motor voluntário, resultando numa melhora funcional e consequentemente dos sintomas urinários.

– Eletroestimulação: utilizada no fortalecimento dos músculos de assoalho pélvico, melhorando a função urinária, aprimorando coordenação e força desses músculos e inibindo as contrações da musculatura detrusora.

– Cones vaginais: são pesos que variam de 20g a 100g para o treinamento funcional dos músculos do assoalho pélvico nas atividades diárias – orienta-se a inserir o cone na vagina durante 15 a 20 minutos e caminhar. Há uma sensação de perda do cone, ocorrendo uma contração dos músculos do assoalho pélvico.

– Terapia Comportamental: o paciente é orientado sobre a ingesta de líquidos durante o dia e a noite, alimentos e bebidas que irritam o músculo da bexiga e regulares intervalos de micções.



Para que os resultados da fisioterapia pélvica sejam bem-sucedidos em longo prazo é necessário disciplina e comprometimento do paciente com os exercícios propostos, associados ou não a medicamentos. Casos de incontinência urinária com procedimento cirúrgico, realiza-se a fisioterapia pré e pós-operatória melhorando o resultado cirúrgico.

Quanto mais precoce o paciente for encaminhado e realizar a fisioterapia pélvica, melhor será o resultado do tratamento.





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