Fisioterapia ginecológica








Talvez você nunca tenha ouvido falar em fisioterapia ginecológica, mas ela existe. É indicada para mulheres que possuem disfunções uroginecológicas ou que estejam no pré e pós-parto. Também serve para quem quer se conhecer melhor. Quem já fez algumas sessões garante que o tratamento é bastante simples e pode render excelentes resultados.

Útero, bexiga, ovários e reto são alguns órgãos da pelve, a parte de baixo da barriga. Como não há ossos na região, quando os músculos enfraquecem, os órgãos se deslocam, geralmente para baixo. Os ligamentos que auxiliam os músculos a segurarem os órgãos também ficam mais frouxos com o passar do tempo.

Segundo a fisioterapeuta Clarissa Niero, da Clínica Pró-Vida, o objetivo do exercícios é possibilitar a reabilitação das mulheres, aumentando sua autoestima, beneficiando no seu retorno à vida social e sexual. "Através do tratamento as mulheres podem conhecer mais seu corpo e chegar a um bem estar físico e psíquico. Os exercícios são uma opção de tratamento para gestantes no pré e pós-parto, mulheres com incontinência urinária e mastectomizadas, disfunções sexuais, entre outros", diz a especialista.

Além do trabalho de fortalecimento do assoalho pélvico (músculos vaginais e anais) através de exercícios, outras técnicas também são empregadas. "Fortalecimento de membros inferiores e abdômen, alongamentos, técnica de respiração para o trabalho de parto e drenagem linfática, que previne transtornos circulatórios são algumas delas. A eletroterapia também é utilizada estimulando o fortalecimento da região pélvica através do biofeedback", diz Clarissa.

Na gravidez

Durante o pré-parto, a gestação e no pós-parto a fisioterapia contribui para que a mulher possa assimilar as modificações pelas quais passa o seu corpo e tenha uma recuperação satisfatória. "Esse tipo de fisioterapia só é contraindicado para gestantes que possuem algum problema na gravidez, causando risco para ela e para o bebê", avisa Clarissa. Para todas as outras mulheres os exercícios estão liberados, sempre com acompanhamento de um profissional qualificado.

A educadora Carla Martins, de 34 anos, procurou um fisioterapeuta assim que soube da gravidez. Junto com o seu ginecologista, planejou uma rotina que incluísse os exercícios. E adorou! "Eu sempre quis ter meu bebê através do parto normal. A prática me ajudou bastante na hora H e minha recuperação foi instantânea! Se engravidar novamente, farei as sessões de fisioterapia sem pestanejar", planeja.



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