Papanicolau aumenta chance de cura de câncer de colo do útero








Fazer exames regulares de Papanicolau pode salvar a vida de milhares de mulheres com câncer de colo do útero ou câncer cervical, aponta um estudo publicado na versão online do periódico British Medical Journal (BMJ). A análise feita por pesquisadores do Centre for Research and Development da Uppsala University, na Suécia, envolveu 1.230 mulheres acompanhadas durante oito anos após o diagnóstico da doença.

Parte delas descobriu o problema por meio de um exame de Papanicolau e parte por meio de sintomas, como sangramento vaginal anormal, dor durante a relação e corrimento anormal. Os resultados mostraram que a taxa de sobrevivência de mulheres com câncer de colo do útero detectado pelo exame era de 92%, enquanto que aquelas que foram diagnosticadas pelo sintoma apresentavam uma taxa de sobrevivência de 66%. Além disso, mulheres curadas apresentavam risco de mortalidade igual ao daquelas de mesma idade que não tiveram câncer.

Segundo os autores do estudo, por meio do Papanicolau é possível detectar cancros em fase precoce, o que torna o tratamento mais simples e com melhor prognóstico. Durante o teste, o médico raspa células do colo do útero e as envia a um laboratório para verificar mudanças potencialmente cancerosas ou pré-cancerosas. Ele deve ser feito a partir dos 21 anos ou após iniciar a vida sexual.

Peixe ajuda a reduzir risco de câncer de colo do útero

O público feminino tem um motivo a mais para incluir peixe no cardápio - um estudo da Escola de Medicina da Universidade Vanderbilt (EUA) associou o consumo de ácidos graxos ômega 3, provenientes de peixes, à redução do risco de desenvolver pólipos adenomatosos no cólon, um tipo que pode se tornar canceroso. Pólipos são crescimentos anormais na mucosa do cólon que podem se tornar um tumor.

A pesquisa incluiu 5.307 pacientes de colonoscopia, sendo 60% do sexo masculino, durante um período de sete anos. Desse grupo, 2.141 participantes possuíam pólipos no cólon e 3.166 pessoas ficaram no grupo de controle, sem apresentar qualquer tipo de pólipo ao longo do período.

Todos os pacientes responderam questionários sobre os seus hábitos alimentares e histórico médico. Dados como idade, raça, índice de massa corporal, tabagismo e outros fatores também foram considerados. No final, os estudiosos descobriram que as mulheres que consumiam três ou mais porções de peixe por semana estavam 33% menos propensas a ter pólipos adenomatosos.

O consumo de ômega 3 não teve efeito sobre os homens nem mesmo no aparecimento de pólipos hiperplásicos, tipo que costuma ser benigno. Os pesquisadores afirmam que o poder anti-inflamatório do ômega 3, abundante em peixes, é o responsável por reduzir os riscos de câncer.



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