Como evitar o Câncer de Mama?

O câncer tem como principal característica o crescimento desordenado das células do corpo. Esse crescimento é maligno porque as células invadem os tecidos e órgãos e, ainda, podem se espalhar para outras regiões do corpo, à distância do tumor primário (aquele que é o local de origem do câncer), processo chamado de metástase. À medida que as células cancerosas atingem os órgãos, eles podem perder parcialmente as suas funções. Já um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, o que raramente constitui um risco de morte.

Uma grande quantidade de fatores genéticos ambientais aumenta o risco de desenvolvimento de câncer. A história familiar pode determinar um risco maior de desenvolver a doença em alguns casos. Por exemplo, as chances de uma mulher apresentar um câncer de mama aumentam de 1,5 a 3 vezes se a mãe dela ou irmã já desenvolveram esse tipo de câncer.

Hábitos de vida e fatores ambientais são significativos para o aparecimento da doença. Um dos mais preocupantes é o tabagismo, que aumenta substancialmente o risco de câncer de pulmão, de boca, de laringe e de bexiga. O cigarro é responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão e 30% das mortes por outros tipos de câncer.
O câncer de mama é o tumor maligno mais freqüente no sexo feminino, estando entre as principais causas de morte em mulheres nos países ocidentais. Resulta da multiplicação celular no interior do ducto mamário de forma exagerada e desordenada, que invade os tecidos normais que o cercam, podendo comprometer outros órgãos se as células cancerosas atingirem a circulação sanguínea ou linfática.

Como Prevenir?

Como em muitos outros cânceres, a causa do tumor mamário ainda não está bem estabelecida. Existe uma associação entre predisposição genética e hábitos. Na prática, contudo, o diagnóstico precoce ainda é a melhor arma disponível para reduzir a mortalidade por esse câncer. Afinal, quanto mais cedo se detecta o tumor, maior é a chance de tratá-lo com sucesso. Por essa razão, existe um consenso de que toda mulher, a partir dos 35 anos, deve se submeter anualmente a um exame clínico das mamas – realizado durante consulta a um ginecologista ou mastologista – e fazer mamografia.

O auto-exame periódico após a menstruação também é recomendável, por ser a chance de perceber alguma alteração mamária, principalmente nas pacientes mais jovens, porém não substitui o exame clínico realizado pelo profissional de saúde. Ainda assim, a adoção de hábitos saudáveis sempre pode ajudar a reduzir o risco, como praticar atividade física, não ingerir bebidas alcoólicas com freqüência e controlar o peso, visto que a gordura é um local de depósito do estrógeno. Juntamente com tais cuidados, convém usar anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal com parcimônia.

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