Vaginose bacteriana








A vaginose bacteriana é um distúrbio que ocorre por um desequilíbrio da microbiota vaginal, caracterizado pela redução de lactobacilos com consequente redução da concentração de peróxido de hidrogênio, o que propicia um grande aumento nas bactérias aeróbicas e algumas anaeróbica. Algumas condições clínicas específicas, como gravidez e imunodificiência, podem predispor ao aparecimento do desequilíbrio da microbiota vaginal.

O pH vaginal geralmente é maior que 4,5 e o teste das aminas, com hidróxido de potássio a 10%,  geralmente é positivo, devido á volatilização de aminas do conteúdo vaginal, resultando num forte odor de peixe ou amônia. O exame a fresco do conteúdo vaginal revela a presença das células-guia (clue cells) e a bacterioscopia pela técnica de Gram evidencia diminuição acentuada de lactobacilos e polimorfonucleares, com numerosos cocobacilos ou bacilos gram-negativos, como a Gardnerella vaginalis.

A imagem superior representa citologia e bacterioscopia vaginal normal e a menor flora bacteriana atipíca cocobacilar, pleomórfica,  Gardnerella vaginalis dispersa entre os elementos celulares e envolvendo bordas e superfície citoplasmáticas de células escamosas de núcleo picnótico (células guia, ver 1) e comparar com células não parasitada (2).

Clinicamente, pode ser assintomática ou manifestar-se com corrimento branco ou amarelado, fluido e homogêneo, apresentando odor desagradável que se acentua após o coito.

O tratamento deve ser feito com cremes vaginais á base de metronidazol, tinidazol ou clindamicina, e metronidazol oral.

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